Eu andava fora da luz,rasteja-me como um verme na escuridão.Minha alma era a própria escuridão,dentro de mim só existiam trevas e dor.Ceguei-me pela falta de perdão.Com a omissão do perdão em minha vida,eu não pude perdoar meu pai,minha mãe,e muito menos a mim mesma.Vivia buscando uma perfeição maluca,mas como nunca a alcançava,me sentia derrotada sempre,uma sensação de que sempre perdia,que nasci para a derrota.Toda a vez que me levantava de manhã sentia uma dor no peito,e queria simplesmente cravar uma faca ali para que aquela dor saísse.Chorava tanto,e tão regurlamente que era impossível para mim o uso de qualquer maquiagem.
Mas certo dia deparei-me verdadeiramente com as minhas misérias,olhando-me no espelho não podia acreditar que eu só tinha 20 anos.Como poderia eu com esta pele envelhecida,esses ombros curvados,esse rosto triste ainda estar no frescor da juventude?Impossível de acreditar,até para mim.A dor das perdas havia me castigado de tal forma que de mim só havia restado o nome.Eu já não existia,o que existia era uma pessoa que portava o meu nome e minha história,mas que não era eu.
Quando me perguntei que projeto de ser humano eu me tornara,consegui sair do cativeiro que eu mesma havia me prendido.Com medo do que podia acontecer comigo,amendrotada com a idéia do suicídio fui no único lugar que eu tinha de referência de paz,fui à Igreja.Procurei uma Igreja Católica,pois era a única que eu sabia alguma coisa,meus professores de história não me deixaram esquecê-la jamais.Quando entrei naquele lugar,me senti estranha,pois era a única jovem daquele lugar que portava um olhar vago,triste,cansado.As pessoas da minha idade eram felizes,sempre que chegava mais um ao grupo eram abraços e beijos para todo lado.Tinha também umas senhoras que rezavam em silêncio olhando para a Virgem Maria.Olhando para elas lembrei-me da minha mãe.A missa começou de uma forma bastante convencional o padre entrou juntamente com seus auxiliares.O padre não era lá essas coisas,a Igreja estava muito vazia,tinha no máximo umas 30 pessoas.Mas não ser precisa de uma multidão para se testemunahar um milagre.Pois as palavras que ele proferiu durante aquela missa,a forma como me olhou nos olhos,e a forma como me ofereceu ajuda,como se colocou ao meu lado,como se fossemos grandes amigos,isso fez toda a diferença.O amor sempre faz toda a diferença.Depois da missa o padre me chamou e conversamos o seu nome era
Mas certo dia deparei-me verdadeiramente com as minhas misérias,olhando-me no espelho não podia acreditar que eu só tinha 20 anos.Como poderia eu com esta pele envelhecida,esses ombros curvados,esse rosto triste ainda estar no frescor da juventude?Impossível de acreditar,até para mim.A dor das perdas havia me castigado de tal forma que de mim só havia restado o nome.Eu já não existia,o que existia era uma pessoa que portava o meu nome e minha história,mas que não era eu.
Quando me perguntei que projeto de ser humano eu me tornara,consegui sair do cativeiro que eu mesma havia me prendido.Com medo do que podia acontecer comigo,amendrotada com a idéia do suicídio fui no único lugar que eu tinha de referência de paz,fui à Igreja.Procurei uma Igreja Católica,pois era a única que eu sabia alguma coisa,meus professores de história não me deixaram esquecê-la jamais.Quando entrei naquele lugar,me senti estranha,pois era a única jovem daquele lugar que portava um olhar vago,triste,cansado.As pessoas da minha idade eram felizes,sempre que chegava mais um ao grupo eram abraços e beijos para todo lado.Tinha também umas senhoras que rezavam em silêncio olhando para a Virgem Maria.Olhando para elas lembrei-me da minha mãe.A missa começou de uma forma bastante convencional o padre entrou juntamente com seus auxiliares.O padre não era lá essas coisas,a Igreja estava muito vazia,tinha no máximo umas 30 pessoas.Mas não ser precisa de uma multidão para se testemunahar um milagre.Pois as palavras que ele proferiu durante aquela missa,a forma como me olhou nos olhos,e a forma como me ofereceu ajuda,como se colocou ao meu lado,como se fossemos grandes amigos,isso fez toda a diferença.O amor sempre faz toda a diferença.Depois da missa o padre me chamou e conversamos o seu nome era
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