Parábola do fariseu e do publicano (Lc 18, 9-14)
Jesus lhes disse ainda esta parábola a respeito de alguns que se vangloriavam como se fossem justos, e desprezavam os outros: "Subiram dois homens ao templo para orar, um era fariseu; o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no seu ínterior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador! Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.
Estava refletindo em meu íntimo sobre esta parábola não cheguei ainda a nenhuma conclusão, mas me enchi de perguntas, por exemplo, nós que somos cristãos, quantas vezes nos tornamos os fariseus? Eu comungo todos os dias, adoro o santíssimo, rezo o meu rosário, não falo mal dos padres, sou dizimista, sou membro ativo da Igreja a 13 anos, faço caridade, faço aquilo e aquilo outro, e eu não sou como as pessoas do mundo, eles não são de Deus...
Quantas vezes será que ouvi esse diálogo? Não sei, mas tenho certeza que esse tipo de discurso não me preenche mais, o que importa toda essa vida se não eu não der passos largos na intimidade com Deus, o que me adianta ter toda essa vida se Deus é uma obrigação e não a minha felicidade. E o que adianta viver assim, se as pessoas não conseguem ver o Cristo que vive em mim, pois o escondi com as minhas virtudes, os meus sacrifícios.
Não é de hoje que penso assim, mas agora sinto que assim não dá mais, a espiritualidade, a cristandade é para ser vivida e absorvida. Tem até um trecho que diz o que adianta eu ganhar a vida inteira, mas vir a perder a vida eterna? Não se trata de uma barganha com Deus, vou rezar todos os dias e vou receber no futuro a vida eterna. O que adianta ser venerado nesse mundo, ser cercado de amigos, ser sempre chamado para os momentos de socialização, ser canonizado em vida, se não consegui viver com o amado?
Jesus é o amado de nossas almas, e temos que vivê-lo, que caiam os muros que separam os cristãos do mundo, não somos alienígenas, somos terráqueos, e temos que cair na real, abrir os nossos olhos e enxergar além do pecado do outro, pois como uma formiga que é frita pela lente de aumento, assim também fritamos as pessoas que achamos que são mais pecadoras que nós. Já vi muitos, e certamente você conhece muitos pecadores que foram excluídos da igreja por serem mais pecadores que o padrão, o por não saberem se escolherem melhor.
Tenho muitos defeitos, e não quero me por no lugar de juiz, pois se me colocar também também que julgar a Papai, e eu o amo, e todas as coisas que ele fez e faz.
Que possamos refletir sobre como ser cristão hoje, como levar Cristo sem crucificar os outros.
Estava refletindo em meu íntimo sobre esta parábola não cheguei ainda a nenhuma conclusão, mas me enchi de perguntas, por exemplo, nós que somos cristãos, quantas vezes nos tornamos os fariseus? Eu comungo todos os dias, adoro o santíssimo, rezo o meu rosário, não falo mal dos padres, sou dizimista, sou membro ativo da Igreja a 13 anos, faço caridade, faço aquilo e aquilo outro, e eu não sou como as pessoas do mundo, eles não são de Deus...
Quantas vezes será que ouvi esse diálogo? Não sei, mas tenho certeza que esse tipo de discurso não me preenche mais, o que importa toda essa vida se não eu não der passos largos na intimidade com Deus, o que me adianta ter toda essa vida se Deus é uma obrigação e não a minha felicidade. E o que adianta viver assim, se as pessoas não conseguem ver o Cristo que vive em mim, pois o escondi com as minhas virtudes, os meus sacrifícios.
Não é de hoje que penso assim, mas agora sinto que assim não dá mais, a espiritualidade, a cristandade é para ser vivida e absorvida. Tem até um trecho que diz o que adianta eu ganhar a vida inteira, mas vir a perder a vida eterna? Não se trata de uma barganha com Deus, vou rezar todos os dias e vou receber no futuro a vida eterna. O que adianta ser venerado nesse mundo, ser cercado de amigos, ser sempre chamado para os momentos de socialização, ser canonizado em vida, se não consegui viver com o amado?
Jesus é o amado de nossas almas, e temos que vivê-lo, que caiam os muros que separam os cristãos do mundo, não somos alienígenas, somos terráqueos, e temos que cair na real, abrir os nossos olhos e enxergar além do pecado do outro, pois como uma formiga que é frita pela lente de aumento, assim também fritamos as pessoas que achamos que são mais pecadoras que nós. Já vi muitos, e certamente você conhece muitos pecadores que foram excluídos da igreja por serem mais pecadores que o padrão, o por não saberem se escolherem melhor.
Tenho muitos defeitos, e não quero me por no lugar de juiz, pois se me colocar também também que julgar a Papai, e eu o amo, e todas as coisas que ele fez e faz.
Que possamos refletir sobre como ser cristão hoje, como levar Cristo sem crucificar os outros.
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